Quando eu chorei,
sorrindo para você...
você me observava
curiosa...
até tentei
sorrir, consegui
chorando,
e me amava...!
Através das lágrimas
correndo tortas
pelo rosto rubro,
envergonhei,
mas,
pelos cantos das portas,
encondo-me, me encubro...
procura-me aflita...
não me acha,
no entanto
a vejo. Embora
meu coração grite,
minha boca cala,
portanto
você não me ouve,
e chora!
Otail Santos de Oliveira - Poços de Caldas (MG) - 22 de setembro de 1978.
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