É o dia de meias verdades!
Meias mentiras contadas por meias palavras...
Todos os tempos já passaram e os que ficaram,
Esperam pela hora infindável do próximo
destino.
Quantos dias já sobreviveram a tantos
desastres,
E futuramente hão de vencer este passado...
É o dia de juntar os retalhos,
Olhar velhas fotografias,
Pregar botões em rotas camisas...
O bom e desbotado jeans preso no armário:
– Recordações, passado, anos de dias...
Dia de vidas cruzadas, intercruzadas pelas
ruas:
– O olhar preso na distância...
– A lembrança atada ao olvido...
É o dia dos meios dias,
Trazido pelas meias horas
Da meia saudade que jamais senti.
Pouso Alegre (MG), 13 de abril de 1989
Otail Santos de Oliveira
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